Desperta!
Sacode os sonhos dos cabelos, minha linda criança, escolhe o dia, seu signo e sua divindade. A vasta praia radiante e a lua feito jóia, casais, nus, correm pelo lado mais quieto e rimos feito crianças loucas, presos nos cérebros de flanela da infância... Escolham as canções antigas. É hora de novo. Escolha agora, sob a lua, à beira do lago antigo. Volte a entrar na doce floresta, adentre o sonho quente. Goze conosco. Tudo se partiu e baila.
De volta à terra dos belos, fortes e sábios, irmãos e irmãs nas florestas pálidas, crianças da noite. Quem de vocês correrá com a caça? A noite traz seu exército púrpura. Voltem às tendas e sonhos. amanhã vamos onde eu nasci. Quero estar pronto.
"Eu me sinto vivo confrontando a morte. Vivenciando a dor. A vida dói mais, com a morte a dor se vai."
Todos os poemas contém lobos, menos um, o mais bonito de todos. ela dança num anel de fogo e se livra do desafio.
... Este é o fim, meu querido amigo. Este é o fim, meu único amigo, o fim. De todos os nossos planos, o fim. De tudo o que é firme, o fim. Sem segurança ou surpresa, o fim. Jamais olharei em seu olhos de novo. Imagina como será, tão sem limites e livre. Uma necessidade louca da mão de um estranho, numa terra de desespero. Perdidos em uma imensidão romana de dores. Todas as crianças estão loucas, aguardando a chuva de verão...
... Ninguém lembra do seu nome quando é um estranho...
Creio no caos dos sentidos para se chegar ao desconhecido.
Vivo no subconsciente.
Nossa razão esconde o infinito.
Um lunático reina nas árvores da noite.
"I´m the lizard king, i can do anything..."
"Todas as poesias contém lobos, menos uma. A mais linda de todas. Espero que entre sorrindo, feito criança, no que resta de um sonho."
O homem anjo pleiteou sua alma benevolente. Ofélia. Deixe o inesperado na seda, a glória, no sonho. Louca e sufocada testemunha.
"A mais estranha das vidas."
Busca-se a morte no fim da vela. Busca-se algo que já nos achou. Últimas palavras. Fora.
A morte não é tão ruim....
Esperam para nos levar ao jardim apartado. Sabe quão pálida e devassa vem a morte na hora inusitada? Repentina, imprevista, qual íntimo conviva que se levou à cama. Faz de todos anjos, põe asas no lugar dos ombros, suaves qual garras de corvo. Fim do dinheiro, da fantasia. Este reino é, de longe, melhor, até que sua outra mandíbula revele o incesto e afrouxe a obediência a uma lei vegetal. Eu não irei. Prefiro um banquete de amigos a uma família gigante.
Jim Morrison.
"As coisas grandes devem, antes, usar máscaras assustadoras a fim de se fincarem no coração dos homens." Nietzsche.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirSó hj que vi teu comentário... Obrigada! Gosto muito tbm!
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